Que tipos de vitrais existem?
Existem 9 tipos de vitral:
• Tradicional
Tipo de vitral aplicado até aos nossos dias, emprega peças de chumbo em formato de "U" ou de "H" como suporte para os diversos vidros que constituem o painel.
A cor nas peças de vidro era originalmente obtida pela adição de substâncias como o bismuto, o cádmio, o cobalto, o ouro, o cobre e outros, à massa de vidro em fusão.
De peso elevado, os vitrais assim construídos apresentavam problemas de estrutura, estanquidade, fragilidade, deformação, corrosão eletrolítica, manutenção difícil, além de elevado custo.
• Tiffany
Criado por Louis Comfort Tiffany no início do século XX, também é referida como vidro e fita de cobre.
As peças de vidro, envolvidas pela fita de cobre, são estanhadas e soldadas entre si.
A coloração é obtida como na técnica tradicional.
Embora pouco usada em grandes superfícies, permite a montagem de pequenas peças em três dimensões, como por exemplo caixas, candeeiros, e outras.
• Fusing
Consiste em fundir vários vidros num só.
É uma técnica de vitral, que consiste em fundir apenas os vidros, que podem ser de diversas cores, através de altas temperaturas.
Muito útil para obter vidros planos ou formatos curvos, como vasos, copos e outros.
• Overlay
Técnica contemporânea, que emprega um vidro-base (por exemplo, de tipo martelado, duplo, laminado, temperado ou outros), que recebe uma camada ("layer") que contem as pistas em relevo e as áreas coloridas.
Essa camada pode ser criada diretamente no vidro por reação química de resinas epóxi e materiais compósitos, permitem uma montagem vertical em janelas já existentes.
• Termoformado
Consiste em dar volume a um vidro plano, utilizando um molde que dá forma ao vidro após este ser fundido a alta temperatura.
Em conjunto com a técnica de "fusing", permite criar vitrais tridimensionais, como por exemplo em candeeiros, cinzeiros, pratos, e outros.
• Técnica de Grisalha e Esmaltes
Usada em conjunto com a técnica "tradicional".
A grisalha é uma "tinta" artesanal usada para pintar pormenores (caras, mãos, sombras) pequenos demais para serem recortados em chumbo.
Adere ao vidro depois de um processo de cozedura, resultando geralmente em tons amarelo e castanho.
Na sua fórmula entram componentes como o nitrato de prata, goma e componentes mais ou menos secretos ou exóticos, como o vinho ou mesmo a urina.
Os esmaltes são produtos transparentes compostos por partículas de vidro e óxidos misturados e levados a uma temperatura de fusão, o que confere cores de grande vivacidade ao vidro.
• Gemmail
Esta técnica de vitral, consiste numa justaposição de fragmentos de vidros coloridos, por vezes sobrepostos, que são colados uns aos outros, formando composições translúcidas.
• Técnica de gravação
Esta técnica de vitral também denominada de foscagem, é baseada em moldes de metal, cera ou película, e permite gravar os vidros com ácido ou jato de areia.
Por ser acromático, não é considerado verdadeiramente um "vitral".
• Pintura
Esta técnica de vitral produz um falso vitral.
O vidro substitui a tela como suporte e são empregadas tintas translúcidas.
De baixo custo e execução relativamente simples, apresenta baixa longevidade.